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O ativismo das marcas

Ativismo das marcas

As marcas estão hoje mais atentas à pegada humana

Nos dias de hoje somos lembrados constantemente da pegada humana e do seu impacto no ecossistema. Através das redes sociais e dos órgãos de comunicação social somos alertados diariamente para casos de descriminação, seja de raça, ou de género. Cada vez mais, caminhamos para um sistema mais consciente e atento aos problemas sociais e ambientais. Antigamente ser ativista era visto como uma pessoa fora do sistema e estava impregnado de simbologias negativas e bastante divergentes.

Hoje em dia, esta mentalidade tem vindo a mudar e percebemos que defender uma causa é de fato uma coisa boa, desde que feita corretamente. Ser ativista é estar numa causa sem fim, em que temos como objetivo mudar comportamentos e mentalidades, não dependendo apenas do governo, mas também das empresas. Ambas têm um papel importante. Sem sombra de dúvida, que é um trabalho exaustivo e muito moroso, mas que certamente trará os seus frutos.

O paradigma do ativismo de marca

Quando nos debruçamos sobre o paradigma do ativismo de marca pensamos logo em comunicações, eventos e publicidade visualizadas de marcas que o fazem. Mas será que o fazem corretamente? Um ativismo de marca deve ser abraçado pela empresa logo no seu posicionamento. É necessário que mostrar que apoiamos aquela causa. Como? Através dos valores enquanto marca seja com ações, campanhas, eventos ou até mesmo da postura para com os públicos e mercado.

Claro que uma marca quando mostra o seu ativismo vai impactar e afetar os seus públicos, sejam eles os consumidores da marca, ou até mesmo o público interno. Enquanto consumidor daquela marca poderei estar de acordo ou não com a temática apoiada. Existem inúmeras marcas que perdem consumidores por não aceitarem que a marca apoie e demonstre o seu ativismo.  A verdade é que o consumidor é fortemente influenciado, ou seja, ele sente que a marca é mais humana e sente que a marca o representa e está ajustada ao seu padrão de comportamento. A marca deve ser coerente na forma como comunica para o seu público interno.

Pequenas falhas são de imediato detetadas e vistas como não sendo fiel aos seus princípios. O ativismo adotado nunca deve entrar em choque com a cultura organizacional.

Quais as temáticas mais abordadas?

  • Humanização das marcas
  • Direitos LGBT
  • Anti racismo
  • Poder feminino
  • Campanhas anti bullying
  • Campanhas Vegan

 

O Gestor de Marcas antes de abraçar uma causa deve pensar que ao dar este passo terá aspetos benéficos como uma maior fidelização e ligação com o seu público, que certamente irá gerar valor de marca e criar Brand Awareness. Por outro lado, a marca deverá ter cuidado para que não haja um descrédito das causas apoiadas, a radicalização de ideologias e uma intolerância por parte dos seus públicos. Os problemas surgem quando, ao invés de nos aproximarmos de uma causa e entender a mesma, tentamos apropriar-nos dessa causa. Existe uma linha muito ténue que separa as duas. O bom senso e a humildade das marcas deverá  perceber quando termina uma e começa a outra. Diana Martins, e-Tutora da formação em Eventos, Relações Públicas e Marketing. A área da comunicação e do marketing fascina-o? Conheça as vantagens de se especializar com a Master D.

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