O que é a Agricultura Intensiva?

Agricultura Biológica

De todas as formas de agricultura que existem, a agricultura intensiva é aquela que mais alimentos produz.

Apesar de ser a que mais produz, e como acontece com todas as outras formas de agricultura, esta não tem apenas prós. Os contras estão também presentes e devem ser levados em conta por quem trabalha na área.

Iremos analisar vantagens e desvantagens da agricultura intensiva nas secções seguintes deste artigo, depois de explicarmos o que é a agricultura intensiva. Além disto, iremos também enquadrar o panorama português, já que este tipo de agricultura pode ser encontrado nas largas planícies do Alentejo.

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O que é a Agricultura Intensiva? – O conceito

A Agricultura intensiva é um modo de produção agrícola, tal como a agricultura biológica e a aricultura de precisão.

De forma sucinta, a agricultura intensiva é a produção em massa de produtos de agropecuária. Mas, para definir o que é a agricultura intensiva, teremos de aprofundar um pouco mais este conceito.

Este tipo de agricultura torna possível uma maior produção de alimentos com um grande investimento em recursos para os produzir. Além do mais, a agricultura intensiva tende a responder de forma quase imediata à necessidade dos consumidores.

Para que a produção seja à larga escala e as necessidades dos consumidores sejam suprimidas, é prática comum neste tipo de agricultura explorar-se a terra de forma praticamente ininterrupta e investir-se capital na industrialização deste sector. Além disso, esta caracteriza-se também pela produção de monoculturas de espécies de alto rendimento em largos hectares de terra.

E, além destas características, desengane-se quem pensa que a agricultura intensiva se destina apenas à produção de espécies de origem vegetal. Produtos de origem animal podem também ser produzidos de acordo com as características deste tipo de agricultura.

Vantagens e Desvantagens da Agricultura Intensiva

Como todos os tipos de agricultura, também a agricultura intensiva tem os seus prós e contras. Se, por um lado, os preços dos alimentos produzidos ficam mais acessíveis à maioria da população, por outro, os habitats naturais acabam por pagar também o seu preço.

Abaixo deixamos, sucintamente, as vantagens e desvantagens da agricultura intensiva.

 

Vantagens da Agricultura Intensiva

Desde os preços dos alimentos ao controlo das pragas, estas são as vantagens da agricultura intensiva:

• Produção de uma maior quantidade de alimentos tendo em conta a população;
• Alimentos com preços mais acessíveis para a maioria da população;
• Mais lucros para os gestores agrícolas de uma dada produção agrícola;
• Melhor aproveitamento das terras, de forma a rentabilizar todo o espaço;
• Controlo de pragas mais fácil e rápido.

 

Desvantagens da Agricultura Intensiva

As alterações climáticas são um dos resultados da agricultura intensiva, pela poluição dos solos e destruição de habitats naturais que esta implica. São outras desvantagens:

• O uso de pesticidas e antibióticos que podem ser prejudiciais para a saúde dos humanos e para a natureza, que vão contra os princípios da agricultura biológica;
• Uma maior resistência de pragas pela utilização regular de pesticidas;
• Uma maior emissão de gases poluentes, já que é utilizada mais maquinaria;
• Um maior gasto de recursos, em especial, de água, por ser necessário irrigar;
• O desmatamento e destruição de habitats naturais;
• Uma menor taxa de emprego, visto que a agricultura intensiva utiliza mais máquinas que substituem o trabalho humano.

A Agricultura Intensiva em Portugal

Portugal é cada vez mais um país de agricultura intensiva.

pesar de o Alentejo continuar a ser uma das zonas mais exploradas a este aspeto, atualmente, também as regiões do Algarve, Sudoeste Alentejano e Cova da Beira aumentam a sua produção. Nestas regiões cultivam-se, essencialmente, oliveiras, amendoeiras, abacateiros e frutos silvestres.

Os sistemas de regadio implementados na Cova da Beira e no Alqueva foram a alavanca para que mais houvesse mais investimento estrangeiro nos terrenos destas zonas do país. Foi a partir deste investimento que as monoculturas se instalaram em Portugal, para depois se exportarem estes alimentos, como é o caso da exportação dos frutos vermelhos para os países do Norte da Europa.

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