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Cães idosos - tudo o que precisa de saber

Os cães são os melhores amigos de sempre e a companhia de uma vida. Tal como os humanos, eles envelhecem e perdem capacidades que antes tinham. Por essa razão, os cães idosos podem requerer cuidados especiais. Porém, o envelhecimento dos bichos acontece consoante o porte. Cães mais pequenos envelhecem mais tarde ( até 10kg podem viver até 16 anos) e os cães de porte grande entram na terceira idade mais tarde (com 40 kg já são velhos a partir dos seis anos). À primeira vista é possível perceber quando um cão é idoso quando tem muitos pêlos brancos no focinho, à volta dos olhos, nas patas e no peito. Para aumentar a longevidade e a saúde na terceira idade do cão há que ter cuidados durante a vida toda. Idas regulares ao veterinário, uma alimentação adequada e a actividade física e mental são essenciais. E claro, muito carinho para não desenvolverem alterações no psicológico (como a depressão, por exemplo). Só desta forma o animal pode chegar à velhice sem atrofias na musculatura, nos ossos e sistema cardiovascular.

Os cães idosos vão perdendo energia, mas isso não quer dizer que não se possam divertir

Os cães idosos vão perdendo energia, mas isso não quer dizer que não se possam divertir

Principais patologias e cuidados nos cães idosos

À semelhança do que acontece com as pessoas, consoante o passar dos anos, os cães idosos perdem energia. Como tal, a actividade física deles vai diminuindo. É normal começar a ver-se os animais a querer “sopas e descanso”. Irão passar mais tempo a repousar e, por isso, é crucial ter espaços confortáveis. Deste modo consegue prevenir-se as feridas e os calos na pele. A higiene é fundamental nos cães idosos, visto que é possível irem desenvolvendo problemas de pele. No entanto, requer alguns cuidados especiais: tomar banho só em dias de sol ou terá de ser seco imediatamente. É importante não esquecer que a imunidade começa a baixar e apanhar frio depois do banho pode traduzir-se em alguma constipação difícil de tratar Quanto à alimentação de cães idosos, esta deve ser menos calórica do que para um cão jovem. O facto de passarem mais tempo a descansar faz com que não precisem de ingerir alimentos que lhes deem muita energia. Caso isso aconteça, o cão pode vir a sofrer de obesidade e problemas cardiovasculares. É também crucial levar o cão a passear e a praticar exercício, mesmo que não seja com a mesma vitalidade que tinha enquanto jovem.

cão a olhar na relva com uma bola de ténis na boca

Também os dentes do animal vão sofrer alterações com a idade: podem ficar estragados e até cair. Caso se dê comida que não seja fácil de mastigar, eles podem mesmo não querer comer. Dar comida mais macia é uma hipótese. As próteses dentárias já são uma opção, mas o melhor é prevenir com idas ao veterinário para tirar o tártaro. Ao longo dos anos, os sentidos também se vão perdendo. A audição, o olfacto e a visão são os que, normalmente, dão mais problemas. É por essa razão que ficam mais desorientados. É importante ir vigiando o coração e os rins dos cães mais velhotes. É provável que comecem a desenvolver problemas cardíacos e insuficiência renal. As infecções urinárias também podem ser mais frequentes. A incontinência também é um mal que pode atacar o cão em idade avançada. A limpeza do sítio onde dorme é crucial para que os problemas de pele não aumentem. A velhice nos cães é extremamente parecida com a velhice nos humanos. Assim como acontece nos idosos, os cães na terceira idade precisam de cuidados especiais e atenção redobrada com o que comem, com a higiene, e com as actividades físicas. Mais uma vez, como deve acontecer com os humanos, uma boa alimentação e o estímulo físico e mental durante a vida toda é essencial para que cheguem à velhice activos e saudáveis.

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